Fundación de la CMB - Corporação Maçônica da Bahia: una realidad Justa y Perfecta


El sábado 07de marzo de 2020 pasará a la historia por la realización de la Asamblea que Oficializó la Fundación de la nueva Potencia Masónica: la COMB - CORPORAÇÃO MAÇÔNICA DA BAHIA, donde se contó con la presencia in situ de importantes dirigentes de Cuerpos de Altos Grados como también de Potencias Simbólicas masónicas.

 Esta nueva Potencia Masónica es resultado de la degeneración, degradación, tiranía, arbitrariedad y retrogradación vivida por miles de Hermanos de largo recorrido y trayectoria masónica, algunos de ellos de contrastado gran prestigio internacional tanto masonológico, historiográfico, ritualístico, filantrópico, que han dicho basta y cuya única salida ha sido la desfederalización e independencia del Grande Oriente do Brasil para así liberarse del yugo y las cadenas impuestas por dicha Obediencia histórica, que curiosamente en su nacimiento en 1822, fue ejemplo de los más elevados valores de la Orden. Esa Libertad, Igualdad y Fraternidad se han ido diluyendo con el paso de los años, generando desfases, ukases, provocando contradicciones internas de profundo calado, indefendibles en el Siglo XXI para quien aboga una sociedad más justa, democrática e igualitaria tanto en el plano humano como colectivo. Esa desatención a los valores más Universales del Ser Humano, esa falta a los comportamientos y acciones conducentes al equilibrio constructivo de Tradición y Modernidad, ha sido el caldo de cultivo del cual ha partido el nacimiento de un esperanzador proyecto, la CMB - Corporação Maçônica da Bahia, que ha contado además con el apoyo total y reconocimiento de innumerables Potencias Europeas, Suramericanas y de los Estados Unidos de América así como de Cuerpos Masónicos de Altos Grados de Ritos diversos.

Nada mejor para ilustrar este sentir, que las sabias y emotivas palabras del Muy Ilustre Hermano Cleber Tomás Vianna, Gran Secretario de Orientación Ritualística de la CMB - Corporação Maçônica da Bahia:

Potência ou Onipotência?

Enquanto homens não tiverem seus direitos respeitados e forem vilipendiadas as suas vontades, tantas quantas necessário potências maçônicas nascerão.

A Maçonaria é Universal e desde quando alguém a configurou como Instituição e se foram criando metodologias, os homens em sua evolução natural, foram observando que ser Maçom não é Dádiva: é um trabalho continuo e que exige muito conhecimento, perspicácia e principalmente, desenvoltura do seu intelecto.

Se submeter aos revezes de Constituições, Leis e Regulamentos, que iguais as profanas, favorecem ou não aos seus associados, a critério pessoal de quem possue, momentaneamente, o poder da caneta, não é o supra sumo da primazia institucional dos Rituais Iniciáticos.

A preservação do direito do iniciado deve prevalecer enquanto sejam reconhecidos os seus conhecimentos básicos  como maçons.

Maçonaria Universal é o nome correto: sem marca, sem dono, sem detentores de Patentes.

 Maçonaria existe por ter em seu seio maçons que, em sendo iniciados, se auto proclamam e são reconhecidos como tal, uma vez recebidas as devidas instruções compatíveis ao seu grau Iniciático.

Dever obediência a Potência X ou Y "é" de opção inicial  do candidato, na maioria das vezes desinformado. No momento de sua iniciação lhe são apresentados os padrões usuais da Instituição que o acolheu, mas àquele, serão ministrados ao longo do tempo ensinamentos que o tirarão das trevas e do desconhecido e, assim, quando capaz de raciocinar por si mesmo, a partir do estudo e abrangência do conhecimento pertinaz ao pesquisador, ele tem o direito e a obrigação de buscar o melhor para si.

As potências acolhedoras dos candidatos, depois neófitos e finalmente, maçons, constrangem os seus membros ameaçando-os com o rigor de uma  lei  que não contempla iniciados e sim, associados. Se aplicados os rigores dos respectivos juramentos e/ou compromissos pronunciados a cada momento específico, sem distinção, quantos restariam?

Desta forma, com a expressa Liberdade de ir e vir, enquanto existir obscuridade, enquanto houver grilhões tiranos, enquanto não se tiver reconhecidos os direitos dos Livres Pensadores, e não sendo ouvidos as suas lídimas reclamações ao direito e a verdade, se vão os bons e quando os bons se vão, melhor será acompanhá-los.

Cleber Tomás Vianna, Mestre Maçom Instalado.

El acto fundacional se llevó a cabo en la Asamblea Masónica desarrollada en la ciudad de Feira de Santana – Bahía donde fueron elegidos los Altos Cargos y Grandes Maestros que serán ratificados en breves días. Citamos especialmente al Gran Maestro Adjunto Jorvan Andrade, al Gran Maestro Instalador Silvio Cardim y al Gran Mestro Alexandre Monteiro, que tomarán la manija de esta ilusionante “Realidad” masónica por el bien de la Orden en General, arropados como ya he comentado, por todo el honesto sentir de los Hermanos ardientes de poder llevar a la práctica los más elevados valores en Paz, Harmonía y Solidaridad, en una verdadera Cadena de Unión coherente y sin contradicciones restrictivas.

Adjuntamos tan solo algunas muestras de apoyo solidario, puesto que exponer todo el volumen de estas no daría abasto espacial para esta feliz noticia:

Caríssimo Irmão Alexandre Monteiro,

Em meu nome, e em nome de inúmeros Irmãos do Grande Oriente de São Paulo, saúdo todos os Irmãos da Ordem Maçônica desse estado, pela criação da Corporação Maçônica da Bahia – CMB.

Tenho ciência de tudo que tem ocorrido e me sinto ainda mais irmanado  por saber que vocês também não se curvaram ao despotismo, típico de tiranias, que não se lastreiam na fraternidade, na boa vontade e, principalmente, na verdade que as urnas comprovam o desejo do povo maçônico!

A história dessa antiga e, hoje, melancólica e rabugenta potência maçônica registra passagens muito semelhantes a esta, sendo mais recente a havida em São Paulo e que culminou com o afastamento do Grande Oriente de São Paulo, após 90 anos federado.
 
Houve outras ocorrências do gênero, sempre por ocasião de eleições manipuladas, onde a vontade do povo eleitor não foi considerada, mas sim as intenções dos detentores do poder central, que, vez por outra, não aceitam os resultados das urnas quando os vencedores não lhe são afetos.

Explica-se, portanto, a incrível redução de sua liderança na maçonaria brasileira, haja vista que onde deveria imperar a verdade dos fatos, a fraternidade e tudo o mais que juramos defender em nossas Iniciações, assistimos, perplexos e frustrados, ações negativas contra as quais aprendemos, por anos a fio, combater.

Sei, por experiência própria, que meses passarão até que essa CMB – Corporação Maçônica da Bahia respire aliviada e comemore, com méritos, a decisão tomada recentemente. Muitos serão os obstáculos interpostos pela velha e intolerante potência, sabidamente acometida por doença degenerativa que, fatalmente, reduzirá sua sanha nefasta neste mundo maçônico.

Estejam certos de que meu apoio e dos Irmãos do Grande Oriente de São Paulo não se resumirá somente a esta mensagem. Contem com todo esse apoio em tudo que pudermos colaborar, para que os Irmãos da CMB alcancem o êxito que merecem.

Vida longa e profícua à CMB – Corporação Maçônica da Bahia!

Fraternalmente,
 Irmão R. Mecca

2º Vice-Presidente PAEL – Grande Oriente de São Paulo – GOSP.








¡Enhorabuena de todo corazón!

Joaquim Villalta, Vª Orden, Gr.·. 9, 33º
Director de la Academia Internacional de la Vª Orden - UMURM
Gran Orador del Sublime Consejo del Rito Moderno para el Ecuador
Miembro de Honor del Grande Oriente Lusitano
Gran Canciller para Europa del Gran Oriente Nacional Colombiano
Miembro de Honor del Gran Oriente Tradicional de Bolivia
Miembro Honorario del Supremo Consiglio del 33º ed Ultimo Grado del R.S.A.A. per l’Italia e sue Dipendenze
Muy Poderoso Soberano Gran Comendador del Supremo Consejo del Grado 33º para España del Rito Antiguo y Aceptado (Rite de Cerneau / Thompson-Folger Supreme Council for The United States of America, their Territories and Dependencies)

Florecen 2 nuevas obras acerca del Rito Moderno

Acaba de salir a la venta, dos nuevas obras referenciales para aquellos miembros de la Orden de los Francmasones que están interesados tanto en su historia, como en los aportes que hace en la actualidad al replantearse la visión con la que se ve el mundo actual, desde una filosofía netamente masónica.

La primera obra es "Palabra de Masón" que es una compilación de las investigaciones de Joaquim Villalta, fundamentado en los estudios masonológicos de varios autores, pero fundamentalmente del trabajo de Patrick Négrier, a través del cual da cuenta de los verdaderos orígenes razonados y fundamentados de la Francmasonería Especulativa, despojando a la institución del misticismo que la envuelve en la noche de los tiempos, y aporta una visión clara del por qué y del para qué de la Orden, la misma que aún tiene importantes retos que enfrentar en medio de una sociedad que busca ser más esclarecida.




"Ponencias"es una compilación de todos los trabajos que se expusieron durante el 2º Congreso Internacional de Rito Moderno o Francés, desarrollado en la ciudad de O Porto, Portugal en junio del 2019.
En esta obra, participantes de Grandes Potencias de referencia del rito, de países como España, Francia, Portugal, Suiza, Bélgica y Ecuador, proponen sus perspectivas de la situación actual de la Orden en General, del Rito en Particular, y de la sociedad en la que vivimos. Una obra que invita a leer y a reflexionar.

Las ponencias además, están escritas en 3 idiomas, cuya labor de traducción fue realizada por Hermanos de Brasil, Bélgica y Bolivia.




Dos obras que vale y mucho la pena leer, y releer. ¡A la venta ya en Amazon!

Para adquirirlos, puedes acceder a través de los siguientes enlaces:

Palabra de Masón
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Ponencias: Haz clic en este enlace!

Fuente: Blog "The Magisterium"

Joaquim Villalta: Conferencia “El otro legado de Étienne Morin” (23/01/2020)

Conferencia “El otro legado de Étienne
Morin”

Conferencia impartida por el Prof. Joaquim Villalta Mata el 23 de enero de 2020 en la Biblioteca Pública Arús de Barcelona y coordinada por el Instituto Masónico de España.

Breve perfil Biográfico del ponente:

Vª Orden, Grado 9 y último del Rito Moderno o Francés
S.·. G.·. I.·. G.·. Grado 33º y último del R.·.E.·.A.·.A.·. 

Profesor Superior de Piano y Jefe del Departamento de Música de Cámara del Conservatorio de Música de Terrassa, Barcelona. Funcionario de Carrera del Cuerpo de Técnicos Superiores Especialistas de Administración Especial. Grupo A1.

Concertista

Maestro Instalado

Venerable de la Respetable Logia “Lux Veritatis” Nº3 de Terrassa (Barcelona)

Gran Orador del Sublime Consejo del Rito Moderno para el Ecuador



Miembro Honorario de la Respetable Logia “Estrela do Norte” del Grande Oriente Lusitano

Miembro Honorario del Soberano Grande Capítulo de Cavaleiros Rosa-Cruz. Grande Capítulo Geral do Rito Moderno e Francês de Portugal

Miembro Honorario del Gran Oriente Nacional Colombiano


Miembro Honorario del Gran Oriente Tradicional de Bolivia  

Director de la Academia Internacional de la Vª Orden – Unión Masónica Universal del Rito Moderno 

Editor del Blog masónico “Racó de la Llum”

Carta de Porto: Rito Moderno - Rito Francés





 Acto de la firma por parte de algunos miembros (Frigerio, Décanis, C.Sorrento)


Con motivo de la celebración del II Congreso del Rito Moderno, en la ciudad de Oporto (Portugal) en el momento de la clausura,  el día 23 de junio, en cuyo día Porto celebra el dia de San Juan a la noche, el pleno de Caballeros de la Sabiduría, y conservadores del Rito Moderno,  plantean en asamblea y ante el cierre del II Congreso y como corolario a este el editar una nueva versión renovada , tal y como se hizo  durante el 1º Congreso de Barcelona en el 2011, que se entregó la famosa Carta de Barcelona 2011.

Miembros Vª Orden: Sorrento, Villalta, Decanis, Duhal, Vallejo, Frigerio

Pus bien, al cierre y a modo de clausura del correspondiente congreso en Porto, se presentó firmada por todos los miembros de la V ª Orden de Sabiduría presentes, la siguiente Carta Porto del RITO MODERNO 2019.



NOTA: A esta Carta de PORTO 2019 se irían sumando más miembros  poseedores de la Vª Orden de Sabiduría del Rito Moderno y Rito Francés de distintos países y continentes



Excelente 2º Congreso Académico Internacional de Rito Moderno / Rito Francés Porto 2019

Se llevó a cabo en la ciudad portuguesa de Porto el 2º Congreso Académico Internacional de Rito Moderno – Rito Francés los días 21, 22 y 23 de junio de 2019 con la colaboración logística del Soberano Grande Capítulo de Cavaleiros Rosa-Cruz de Portugal y de la UMURM (Unión Masónica Internacional del Rito Moderno) estando abierto a todas las Potencias Masónicas.

Este evento contó con la calurosa acogida del Anfitrión y Codirector del Congreso el Muy Ilustre Hermano Belmiro de Sousa, Muy Sabio y Perfecto Gran Venerable del Soberano Grande Capítulo de Cavaleiros Rosa-Cruz de Portugal. Dicho evento contaba como Director del Congreso con el Hermano Joaquim Villalta (Presidente de la Academia Internacional de la Vª Orden) y como Director Académico con el Hermano Víctor Guerra (Presidente del Círculo de Estudios del Rito Moderno y Francés “Roëttiers de Montaleau”), quienes se encargaron de declarar abierto el mismo, celebrándose en la Universidad Losófona de Porto.

El congreso contó con unas ponencias de extraordinaria calidad abarcando campos tan diversos, pero a la vez entrelazados, como el histórico, el simbólico, el sociológico y obviamente el reflexivo sobre la evolución y prospectiva del Rito Moderno – Rito Francés cuyos valores permanecen vigentes en pleno Siglo XXI y que debe estar a la altura de una sociedad libre y tendente a una mejora ética, moral, igualitaria y respetuosa con el devenir de la humanidad toda. Asimismo, tuvimos el gusto de disfrutar de unas interpretaciones artísticas musicales, cual interludios de oro puro, a cargo de unas voces líricas de primer nivel, reflejaron una organización cuidada al detalle.

La presencia de Ilustres Hermanos y Hermanas como Jean-Pierre Duhal, Antonio Fonseca, Fabrizio Frigerio, Eric Decanis, Belmiro de Sousa, Rui Alburqueque, Olga Vallejo o Víctor Guerra, entre otras de las más relevantes personalidades referenciales del Rito Francés / Rito Moderno a nivel mundial hicieron que sus exposiciones de altísimo nivel fueran altamente valoradas por unos asistentes que primaron más la calidad que la cantidad puramente numeral.

La Carta de Porto 2019 firmada como colofón a este Congreso de Rito Moderno – Rito francés por miembros de la Vª Orden de distintos países y Potencias Masónicas a la cual se han adherido otros Muy Ilustres Hermanos cuya presencia física no fue posible por diversas causas ajenas a su voluntad, reúne la esencia y el marco procedimental a seguir. Agradecemos muy especialmente la acogida de los anfitriones, el histórico Soberano Grande Capítulo de Cavaleiros Rosa-Cruz de Portugal, de 1804, quien nombró a algunos de nosotros Miembros Honorarios de su Potencia Masónica, lo cual nos provoca una sensación de infinito gozo y sano orgullo, conscientes de que el Rito Moderno – Rito Francés está muy vivo y presente en diversos continentes, comprometido al trabajo para ejercer de Centro de Unión y modelo de Libertad, Igualdad y Fraternidad, puesto que es patrimonio Universal y propiedad de todo el pueblo masónico fiel a los más altos valores de la Orden, por encima de siglas, ucases o burdas actitudes mesiánicas que pretendan autoproclamarse únicas garantes.

Esta rica experiencia masónica y vivencia de crecimiento ético-moral e intelectual, proseguirá en un futuro, generando sinergias imparablemente constructivas, y esperando que llegue ya la fecha de nuestro próximo Congreso Académico Internacional previsto para realizarse lo antes posible muy probablemente en Marsella, Francia.

Puede ampliarse información en:



Joaquim Villalta, Vª Orden, Gr.·. 9.
Director de la Academia Internacional de la Vª Orden - UMURM

Teoría del Conocimiento: recordando al M.·. Il.·. H.·. Antonio Onías Neto

Publicamos nuevamente para nuestros lectores este excelente y pedagógico trabajo del M.·. Il.·. H.·. Antonio Onías Neto, M.·. I.·., Soberano Gran Inspector General de Honor del Supremo Conselho do Rito Moderno - Brasil (ya en el Oriente Eterno) y cuya sabiduría y ejemplo permanece perenne en todos nosotros.

La Filosofía es un propósito del espíritu humano para llegar a una concepción del Universo mediante la auto-reflexión sobre sus funciones valorativas teóricas y prácticas. Es una percepción racional del Universo, es una búsqueda de sus principios y sus causas. Ella visa la moral, el arte, la ciencia, la religión.

Aunque la Religión pretenda el conocimiento total del Universo, su forma de enfoque es bien distinta a la de la Filosofía, aunque la religión pretende este conocimiento por la fe, por la revelación, mientras que la Filosofía lo pretende por la razón.

El estudio filosófico puede ser encarado o dividido por las teorías siguientes:
1) Teoría de la Ciencia - conducta teórica del conocimiento científico.
2) Teoría de los Valores - de la conducta práctica. Los valores éticos, religiosos y estéticos.
3) Teoría de la concepción del Universo.

En lo que nos vamos a interesar es en la Teoría de la Ciencia, que podemos dividir en Formal y Material.

Formal es la Lógica, la corrección formal del pensamiento, la concordancia del consigo mismo, respondería a la pregunta: "¿ES el pensamiento correcto?"
Material es la Teoría del Conocimiento. También llamada Epistemología o Gnoseología. Busca ver la certeza del conocimiento. Responde a la preguntas "¿Existe concordancia del pensamiento con su objeto? ¿Hasta qué punto el Sujeto aprehende el Objeto? ¿ES el pensamiento verdadero?"


La Teoría del Conocimiento sólo aparece de forma autónoma a partir de John Locke, y, podemos decir que llega a su ápice con Kant, con su obra "Crítica de la Razón Pura".

Pero, finalmente, ¿qué es el Conocimiento?

Podemos encararlo por un prisma psicológico, que investiga el proceso psíquico del conocimiento. Si lo observáramos por el método fenomenológico, que estudia el fenómeno del conocimiento, vamos a ver la esencia de ese fenómeno, la relación dual entre el Sujeto cognoscente y el Objeto conocido en sí, y la imagen del Objeto que llega al Sujeto.

Si observáramos el Conocimiento sólo del punto de vista del Sujeto caeremos en el llamado Psicologismo, nos restringimos al fenómeno sólo en cuánto al proceso psicológico.

La imagen del Objeto debe retratar verdaderamente el Objeto. ¿Cual es la concordancia existente entre el Objeto y su imagen? Si nos apegáramos sólo a este prisma tendremos lo que llamaríamos el Logicismo.

Por otro lado se nos restringimos sólo a explicar el fenómeno del conocimiento por el estudio del Objeto, encontrando en él toda la explicación del mismo, caeremos en el Ontologismo, exagerado en la interpretación del ser fuera del Sujeto cognoscente.

Vemos, por lo tanto, que ni la psicología, ni la lógica, ni la ontología explican solos el fenómeno del conocimiento

Éste debe, pues, ser visto por una explicación filosófica; a esta teoría algunos le dieron el nombre de Gnoseología, Epistemología, o aún, Teoría del Conocimiento.

Para hacer su estudio, intentaremos responder a cinco preguntas fundamentales:
1.- ¿Puede el Sujeto aprehender realmente el Objeto? ¿Cual es la posibilidad del Conocimiento?
2.- El hombre siendo un ser intelectual o espiritual y a la vez un ser sensible, de un lado la razón y del otro la experimentación, ¿cual de ellos es la fuente? ¿Cual es el origen del Conocimiento?
3.- Habiendo la relación entre el Sujeto y el Objeto, ¿quien determina la relación, el Sujeto o el Objeto? ¿Cuál es la esencia del conocimiento?
4.- El Sujeto ¿aprehende sólo el Objeto por la razón, por la deducción? ¿La intuición, el conocimiento intuitivo existe? ¿Cuáles son, pues, las formas del Conocimiento?
5.- Y, finalmente, un último problema: ¿hay un Conocimiento verdadero? ¿Como distinguir el Conocimiento falso del verdadero? ¿Cual es el criterio para determinar la separación entre el falso y el verdadero? ¿Cual es el criterio del Conocimiento?

En este trabajo nos restringiremos a discutir la primera pregunta: ¿ES posible el Conocimiento? ¿Existe efectivamente la Posibilidad del Conocimiento? Este tema es importantísimo para las posiciones filosóficas del Rito Moderno, razón por la que nos atendremos a ella.

Varias son las doctrinas existentes.

Veamos primero el DOGMATISMO.

La palabra dogma, en Grecia, comenzó a ser usada como doctrina fijada, como decreto, como opinión acepta.

Actualmente, se emplea el término en el sentido de afirmación sin justificación lógica, fundada en autoridad civil, cultural, científica, militar o religiosa.

El dogmatismo afirma que el Conocimiento es posible, puesto que existe el contacto real entre el Sujeto y el Objeto, y este contacto hace el Conocimiento como exacto, como verdadero. No hay dudas en cuanto la posibilidad del Conocimiento.

La primera posición del hombre, histórica y psicológicamente, es dogmática, es el hombre ingenuo, es el niño. Todo lo que el hombre ve, siente y piensa es verdadero.

El problema estudiado por la Epistemología no existe para el dogmático, y como problema filosófico sólo va a aparecer con los Sofistas.

Como teoría opuesta al dogmatismo tenemos el ESCEPTICISMO, cuando afirma la imposibilidad del Conocimiento, para éste no hay el contacto real entre el Sujeto y el Objeto, el Sujeto no tiene condiciones de aprehender el Objeto.

De este modo, el escéptico defiende que el hombre debe abstenerse de todo el juicio, pues no hay juicio verdadero. Esta posición tiene origen con Pirron de Elis, es el llamado escepticismo radical, general o universal.

Pero el escepticismo absoluto se contradice, pues en el momento en que afirma la imposibilidad del Conocimiento, expresa un juicio, emite un juicio, por tando, dice conocer.

El escepticismo puede ser sin embargo parcial, alcanzando sólo un campo del Conocimiento humano, pudiendo ser ético (cómo el de Montaigne), puede ser teórico, siendo metafísico (como el positivismo de Augusto Comte), religioso (como el agnosticismo de Herbert Spencer), puede ser metódico (como la duda de Descartes).

Es también intitulado de escepticismo académico, la doctrina llamada de probabilismo, predicada por Arcesilao y Carneades, que afirma no ser posible el conocimiento total, verdadero, en cualquier campo del Conocimiento, aunque nunca podemos tener certeza, pero sí que parece ser, que es probable.

Aún, dentro del ámbito del escepticismo, no llegando a sus extremos, están el subjetivismo y el relativismo.

Defiende el subjetivismo, en una posición psicologista, que "el hombre es la medida de todas las cosas". Sólo hay verdades para un sujeto, tanto como individuo como para el sujeto general, el género humano.

Por su parte, afirma el relativismo que nuestro conocimiento sólo es verdadero en relación a nosotros, sólo es posible el Conocimiento dentro de nuestras limitaciones, inclusive las externas, no restringiéndose al psicologismo del subjetivismo. Nuestra posibilidad de conocimiento es relativa a la influencia del medio en que vivimos, del ambiente cultural en que nos encontramos. Un paisaje visto a ojo desnudo o por intermedio de un binóculo son dos verdades diferentes.

El subjetivismo tuvo su primera posición histórica con los Sofistas, y el relativismo como teoría con Pitágoras.

Modernamente vamos a encontrar el relativismo con Osvaldo Spengler.

Una posición moderna de escepticismo la vamos a constatar en el pragmatismo de William James. Para los pragmáticos no es posible haber concordancia entre el sujeto y el objeto, este concepto de verdad es inválido. Sólo es verdadero lo que es útil, lo que es práctico, pues el ser humano es un ser práctico por excelencia, un ser de acción. Sólo es cierto lo que aprovecha a la vida. El pensamiento no existe para conocerse la verdad, y sí para orientar el hombre en su realidad práctica. Efectivamente tal teoría niega la esfera de la lógica, no reconoce la autonomía del pensamiento.

Finalmente, una posición que pretende ser la síntesis entre la tesis dogmática y la antítesis escéptica. Se llama Criticismo.

El Criticismo, de un lado acepta la posibilidad del conocimiento, está convencido de que hay una verdad, por otro lado desconfía de todo conocimiento determinado. Su posición no es dogmática, ni escéptica, pero sí reflexiva y crítica. Estaría entre la temeridad dogmática y la desesperación escéptica.

Esta posición crítica ya la vemos delineada en Platón, en Aristóteles, en los estoicos, más recientemente en Descartes y Leibnitz, más aún en Locke y Hume. Pero aquel que es considerado el verdadero fundador del Criticismo es Emanuel Kant.

El Criticismo es "aquel método de filosofar que consiste en investigar las fuentes de las propias afirmaciones y objeciones, y las razones en que las mismas se basan, método de la esperanza de llegarse la certeza."

Es evidente que cuando se pretende tener una Teoría del Conocimiento, se admite "a priori" la posibilidad de ese conocimiento, por menor que sea. Lo que se pretende cuando se estudia la Teoría del Conocimiento es investigar sus presupuestos, sus condiciones, un examen crítico de los fundamentos del conocimiento humano.

He ahí porqué alcanzando el hombre la edad adulta de la razón no puede aceptar tesis dogmáticas, he ahí porqué el Rito Moderno se afirma como adogmático. Para el Rito Moderno el hombre ya no es el niño de sus inicios históricos, ya no es el hombre primitivo que aceptaba verdades dogmáticas, basadas en el miedo, en la ignorancia, en la autoridad" ex-cathedra".

El hombre es un ser libre para pensar, reflexionar, criticar, como afirma el principio Masónico de la búsqueda incesante de la Verdad.

Artículo publicado en la Edición de marzo/mayo de 1996 , página 9 del Jornal "Egrégora", Año III, nº 12, editado por la ARLS "Miguel Archanjo Tolosa", nº 2131, Grande Oriente do Distrito Federal - GOB


Traducido y revisado por:


Joaquim Villalta, Vª Orden, Gr.·. 9, 33º
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El primer testimonio histórico sobre el "Mason Word" (1637)


Siempre me resulta altamente gratificante y provechoso aprender de los estudios, investigaciones y reflexiones acerca de los verdaderos orígenes de la francmasonería, alejando la ignorancia generada por la confusión que producen las aseveraciones literales de lo mítico y legendario con la realidad histórica, fenómeno que suele traducirse en una incomprensión de la razón de ser de la hermenéutica y exégesis presente en la literatura y rituales masónicos. Es por ello que acudo con frecuencia a referentes incontestables bajo mi punto de vista, como es el Hermano Patrick Négrier, a quien además de amigo, considero como el Maestro que más me ha marcado positivamente, y al que agradezco infinitamente la Luz que me ha aportado con su sabiduría, así como por su siempre fraternal y ejemplar disposición. Su obra ingente precisa ser leída en sucesivas ocasiones, y así, de ese modo, siempre hallamos nuevas respuestas a las incesantes preguntas que aparecen a quienes buscamos permanentemente (Mateo 7:7-8).


EL PRIMER TESTIMONIO HISTÓRICO 
SOBRE EL « MOT DE MAÇON » (1637) 

por Patrick Négrier 



El primer testimonio histórico sobre la existencia del “Mason Word” aparece en 1637 en el libro de John Leslie, sexto conde de Rothes, titulado: A relation of proceedings concerning the affairs of the Kirk of Scotland, from August 1637 to July 1638 (Informe sobre los debates concernientes a los asuntos de la Iglesia de Escocia desde agosto de 1637 hasta julio de 1638), obra publicada por David Laing en Edimburgo en el club Bannatyne en 1830. El pasaje en cuestión es el siguiente:

“On Monday 13 [October 1637], Rothes came to [the] Thesaurer at night to visit him, who did shew his fears that the frequent meiting of so many wold give his Majestie discontent; and that also he had bein taxed formerlie for keeping correspondance with some of the nobilitie, which he had alwayes done for the good of his Majesteis service, thogh his adversaries interpret the same as unfaithfullnes, and said he had the Masone word among the nobilitie; yitt was he conscious to himself, as he had sought speciallie peace, and had a regaird to the nobilitie, bot his speciall aim was his Majesteis service, and that now he had receaved approbatione of his proceidings; and shew Rothes a letter from his Majestie, at least the end therof, saying, that for the willingnes of these noblemen to his service, he sould think on it, &c. The Thesaurer desyred, that the Counsell being to go to Lithgow and meitt ther the nixt day, he sould returne at night; and requyrit Rothes sould deall with the haill nobilitie and gentrie to be sein als litle in publict as they could, and dispatch themselves out of the toun als speidilie; and said, he knew it was hard to stay them from meitting, bot that they might be soon dispatched; he promised, also, to endeavor to stop the Proclamatione for chargeing them to pairt the toun”.

¿Qué representa exactamente en este texto de 1637 el "Mason Word" que conocemos por la documentación que aparecerá al respecto en los años siguientes que fue (después del rito inglés y católico de los Antiguos deberes aparecidos en la época del Regius en 1390, pero más probablemente en 1370 en York) el segundo rito de la historia de la francmasonería (creado en, o antes de 1637 en Escocia)? Si en la primera frase de este pasaje del Report, releemos correctamente los usos del pronombre personal "él" (he) en su referente exacto (aparentemente el Tesorero del Reino), parece que, según esto, el Tesorero, cuyo nombre era John Stewart, conde de Traquair (alrededor de 1600 - 1659), fue acusado por sus enemigos de haber obtenido la "Palabra de Mason" de la nobleza escocesa que habría frecuentado por infidelidad al rey James I de Inglaterra (VI de Escocia), quien previamente había acusado a Traquair de frecuentar dicha nobleza escocesa, que Traquair siempre había hecho solo por el bien del servicio de la rey.
Sabemos por la historiografía que Traquair intentó ayudar al rey James I a Anglicanicanizar la vida litúrgica de los escoceses y entonces convertidos principalmente al calvinismo y particular a la corriente presbiteriana de este último (que de hecho era la más incompatible con el anglicanismo, que no era el caso del calvinismo arminiano o episcopaliano). Los mayores enemigos de Traquair fueron, por lo tanto, en esa circunstancia los presbiterianos escoceses que se negaron a dejarse anglicanizar por el rey. Si estos presbiterianos escoceses podían evitar que Traquair anglicanizara la vida litúrgica de los escoceses era acusándolo públicamente de haber obtenido de la nobleza escocesa la "Palabra de Mason", dado que el hecho de poseer la "Palabra de Mason" era señal de una infidelidad al anglicanismo suficiente para permitir que el rey retirara su confianza en Traquair (y en el contexto histórico, geopolítico, de estos eventos, es bastante obvio que la infidelidad al anglicanismo se manifestaba principalmente en la forma de adhesión al presbiterianismo, el tema principal de todas las páginas del Informe de John Leslie que preceden al pasaje sobre la "Palabra de Mason"), y en segundo lugar que el "Mason Word", expresión por tanto del presbiterianismo escocés (quizás solo porque el propósito en cuestión era una simple acusación sin prueba) estaba entonces en poder de los nobles escoceses de confesión Presbiteriana. El hecho de que Traquair habló sin explicación de la "Palabra de Mason" a John Leslie, conde de Rothes (1600-1641), quien estaba influenciado por su muy presbiteriana esposa Anne Erskine (+ 1640), muestra además que John Leslie, simpatizante de los escoceses Presbiterianos, conocía la existencia de esta expresión del presbiterianismo escocés que era el "Mot de maçon". Así parece que el primer testimonio histórico sobre la existencia de la "Palabra de Mason" nos muestra que esta era una expresión directa del Presbiterianismo escocés. Y es por no estar lo suficientemente atento al pasaje concerniente de este texto de 1637 que muchos historiadores contemporáneos como André Kervella y otros se han equivocado al tratar de hacer pasar la "Palabra de Mason" por otra cosa de lo que realmente era.

Traducido y revisado por:

Joaquim Villalta, Vª Orden, Gr.·. 9, 33º
Director de la Academia Internacional de la Vª Orden - UMURM
Gran Orador del Sublime Consejo del Rito Moderno para el Ecuador
Miembro de Honor del Grande Oriente Lusitano
Miembro de Honor del Gran Oriente Nacional Colombiano
Miembro de Honor del Gran Oriente Tradicional de Bolivia
Soberano Gran Inspector General y Miembro Numerario del "Supremo Consejo del Grado 33º y Último del Rito Escocés Antiguo y Aceptado para el Principado de Andorra"
Miembro Honorario del Supremo Consiglio del 33º ed Ultimo Grado del R.S.A.A. per l’Italia e sue Dipendenze
Miembro de Honor de la Gran Logia Tradicional del Paraguay
Muy Poderoso Soberano Gran Comendador del Supremo Consejo del Grado 33º para España del Rito Antiguo y Aceptado (Rite de Cerneau / Thompson-Folger Supreme Council for The United States of America, their Territories and Dependencies)