Tertulia: Rito Moderno 2ª parte de dos


En la segunda parte de esta tertulia con Olga Vallejo y Joaquim Villalta,  comenzamos hablando del sentido del Rito Moderno, sus características y sus valores. También de las equivalencias entre distintos grados más allá del tercero.
Y por supuesto mucha reflexión de la experiencia masonica como elemento fundamental del quehacer masonico.

También buena parte  la ocuparemos hablando de la  Gran Logia Mixta de los Andes Ecuatoriales.

Ha sido una tertulia larga y densa,  en donde se ha transmitido mucha e interesante información, imprescindible para hacerse una idea cabal de la naturaleza de la Orden Masónica a partir de un Rito sobrio, rico en un simbolismo estrictamente masonico, sin barroquismos y que conserva la misma validez por su universalidad que la que tuvo en su origen, a pesar de ser una ritualística cercana  a la masonería original.





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LANDMARQUES: Por el M.·. Il.·. H.·. Antonio Onías Neto


    Qual a origem e o significado da palavra LANDMARQUE?
Ela origina-se do inglês. LAND: terra, país, terreno ou território, MARK: marco, sinal, mancha. Em inglês define-se LANDMARK como lugar conhecido, ou marco de território. Em português diríamos marca de terreno, estaca, baliza, lindeiro, marco lindeiro, linda, limite territorial.
         Vamos encontrar nesse sentido, pela primeira vez, na Bíblia em:
         Jó, 24, 2 - “Há os que removem os limites,......”
         Deuteronômio, 19,14 - “Não removerás os marcos do teu próximo, os quais teus antecessores fixaram na tua herança.........”
         Deuteronômio,  27,17 - “Maldito aquele que remove os marcos do seu próximo.”
         Provérbios, 22, 28 - “Não removas o antigo marco, que teus pais puseram.”
         Provérbios, 23, 10 - “Não removas o antigo marco, nem entres nos campos dos órfãos; ......”

         Na Maçonaria, vemos, com o sentido de antigas obrigações, usos, costumes, tradições, ser empregado pela primeira vez em 1721, na compilação dos Regulamentos Gerais da Grande Loja de Londres, em seu artigo 39, quando era Grão Mestre nosso irmão George Payne: “Cada Grande Loja anual tem inerente poder e autoridade para modificar este Regulamento ou redigir um novo em benefício desta fraternidade, contanto que sejam mantidos invariáveis os antigos Landmarques....”
         No entanto, já em 1723, a Assembléia Geral da Grande Loja da Inglaterra substitui a palavra “Landmark”, por “RULE” ou seja “REGRA”.
         Vejamos como a maioria dos autores maçônicos se expressa sobre os Landmarques:
         Albert G. Mackey - “Há diversidade de opiniões entre os tratadistas a respeito da natureza dos antigos landmarques da Maçonaria: porém o melhor método será limitá-los aos antigos e universais costumes da Ordem que acabaram por concretizar-se em regras de ação, ou que se articularam em leis por alguma autoridade competente, e o seria em tempo tão remoto que não deixou sinal na história.” (Jurisprudence of Freemasonry, e apresenta sua relação com 25 landmarques)
         Albert Pike - “Os princípios fundamentais da antiga Maçonaria Operativa eram poucos e simples e não se chamavam Landmarques.” (Atas da Veterana Associação Maçônica, transcritas por T. S. Parvin, onde critica Mackey e no final relaciona 5)
         Bernard E. Jones - “Seria impossível, portanto, alguém dogmatizar em matéria em que a  Grande Loja (a da Inglaterra) não fez qualquer pronunciamento, e em que os Maçons com experiência não podem concordar. Infelizmente existe a tendência de se usar a palavra “landmark” como um substantivo conveniente para descrever algo que não tem significado definido.” (Freemasons Guide and Compendium).
         George Oliver, Rev. - “A respeito dos landmarques da Maçonaria, alguns se limitam aos sinais, toques e palavras. Outros incluem as cerimônias de iniciação e exaltação; os ornamentos, paramentos e jóias da Loja ou seus símbolos característicos. Outros opinam que a Ordem não tem outros landmarques além de seus segredos peculiares.” (Dictionary of Symbolic Masonry e apresenta sua relação com 31).
         H. G. Grant - “Não pode considerar-se landmarque da Maçonaria o que não está estabelecido pelos escritos de nossos pais ou reconhecidas autoridades como regra ou crença dos Franco-maçons em 1723, ou antes, ou que não esteja aceita como marca.” (Ancient Landmarks with suporting evidence, e apresenta sua relação com 54)
               
John W. Simons - “Consideramos como marcas os princípios de ação que identificam com a forma e essência da Maçonaria, e, que a grande maioria aceita, são invariáveis e todos os maçons estão obrigados a manter intactos, sob pena de irrevogáveis sanções.” (Principles of Masonic Jurisprudence, mas apresenta sua relação de 15)
         Josiah Drummond - “Tudo quanto podemos saber é que são leis e costumes existentes desde tempo imemorial. Se há algum uso universal de origem desconhecida, é um landmarque.” (Maine Masonic Text Book)
         Jules Boucher - “Na Maçonaria francesa, a “Liberdade de Pensamento” é um “landmark” fundamental e, paradoxalmente, este “landmark” não tem limites!” (“La Symbolique Maçonnique”, pg. 217)
Luke A. Lockwood - “Os landmarks da Maçonaria são aqueles antigos princípios e práticas que assinalam e distinguem a Maçonaria como tal, e são fonte de jurisprudência Maçônica.” ( Masonic Law and Practice, apresentando 19 Landmarques)
         Oswald Wirth - “Os landmarks são de invenção moderna e seus partidários jamais conseguiram se por de acordo para fixá-los. Isso não impede que os anglo-saxões proclamem sagrados esses limites essencialmente flutuantes, que ajustam de acordo com seus particularismos. Cada Grande Loja fixa-os de acordo com seu modo de compreender a Maçonaria; a maçonaria é compreendida de modos muitos diferentes, razão das definições contraditórias, destrutivas da unidade dentro de uma instituição que visa à concórdia universal.” (Qui est Régulier)
         Robert Morris - “Os dogmas invariáveis que a assinalam dão a conhecer e mantêm os limites da Francomaçonaria.” (Dictionary of Freemasonry e relaciona 17)
W. B. Hextal - “Os antigos landmarques da Francomaçonaria, como todo outro landmarque material ou simbólico, só se podem manter estáveis quando se apóiam em seguros fundamentos. Ao se aprofundar o filósofo sobre a pedra em que descansem descobre que o nosso seguro fundamento é o trino dogma da fraternidade de Deus, a fraternidade dos homens e a vida futura. Todas as leis, usos, costumes e métodos que não se apóiem neste dogma básico, serão convenções ou acomodações, porém de modo algum participarão da natureza dos antigos landmarques.”  (Ars Quattuor Coronati, volume XXV)
         Entre os brasileiros nós podemos citar:
         Henrique Valadares ( Cayru ) - “Os landmarques delimitam o que é Maçonaria e o que não é Maçonaria: o que estiver nos landmarques, ou dentro deles, é Maçonaria regular; o que estiver fora dos landmarques não é Maçonaria ou é Maçonaria espúria. São os “limites”. O Livro das Constituições de Anderson refere-se aos “antigos Landmarques”, que devem ser “respeitados cuidadosamente”.
         “Para que uma regra ou norma seja considerada landmarque tem que reunir em si vários requisitos:
         a) antigüidade, isto é, deve existir desde um tempo imemorial. Por isso, se hoje as Autoridades maçônicas pudessem reunir-se e decretar uma lei universal, esta não seria absolutamente um landmarque.
         b) espontaneidade e generalidade, isto é, o landmarque não tem autor conhecido, não se origina de nenhuma autoridade pessoal, só é landmarque todo uso universal, de origem desconhecida.
         c) invariabilidade e irrevogabilidade, isto é, todo landmarque é inalterável.”
(O Aprendiz-Maçom)
        
Nicola Aslan - “Evidentemente, o problema dos Landmarques continuará sem solução possível, e de nada irá adiantar a melhor definição ou a melhor compilação apresentada, porque sempre será um trabalho estabelecido sobre a areia. Como já tivemos oportunidade de dizer para nós, os Landmarques, e particularmente os de Mackey, que obtiveram o maior sucesso, representam, ou para melhor dizer, pretenderam representar dentro da Maçonaria o mesmo papel que as Falsas Decretais desempenharam, outrora, dentro da Igreja Católica.” (Landmarques e outros problemas Maçônicos)
         Vanildo de Senna - “Os Landmarques, na verdade, constituem atualmente, problema de difícil solução. Tratadistas, jurisconsultos e todos quanto deles se ocuparam jamais puderam chegar a um acordo no sentido de defini-los, enumerá-los, classificá-los e interpretá-los.”(Landmarques - Tese, Antítese e Síntese)
         Se formos verificar a relação dos Landmarques existentes observaremos a diversidade dos mesmos, quase todos levantados por Virgílio A. Lasca e alguns por nós constatados:
         São somente 3 para Alexandre S. Bacon e Chetwood Crawley;
         5 para Albert Pike , aceitos por Morivalde Calvet Fagundes e José Castellani;
         6 para Jean Pierre Berthelon e para a Grande Loja de Nova York, tomando por base os capítulos em que se dividem as Constituições de Anderson.
         7 para Roscoe Pound e o cubano Carlos f. Betancourt, adotados pela Grande Loja de Virgínia;
         8 para a Grande Loja de Massachusetts, repetindo a relação de Mackey, apenas diminuindo-lhe a numeração;
         9 para J. G. Findel, aceitos pelo Rito Moderno;
         10 para a Grande Loja de Nova Jersey;
         12 para A. S. MacBride;
         14 para Joaquim Gervásio de Figueiredo;
         15 para John W. Simons adotados pela Grande Loja de Tennessee;
         17 para Robert Morris;
         19 para Luke A. Lockwood adotados pela Grande Loja de Connecticut;
         20 para a Grande Loja Ocidental da Colômbia;
         23 para a Grande Loja de Louisiana;
25 para Albert G. Mackey e Chalmers I. Paton, aceitos pelas Grandes Lojas Brasileiras;
         26 para a Grande Loja de Minnesota;
         29 para Henri A. Lecerff;
31 para o Rev.  George Oliver;
         54 para H. G. Grant adotados pela Grande Loja de Kentucky.
         Por seu lado, a Grande Loja Unida da Inglaterra, embora não chame de Landmarque, fixa 8 condições sem as quais não reconhece um outro Corpo Maçônico.
         Como vemos cada Grande Loja adota uma compilação, e cada estudioso do assunto acrescenta mais uma.
         Não cansaremos os leitores com a transcrição de todas elas, nos restringiremos a citar textualmente a de Findel, que é aceita pela maioria das Lojas do Rito Moderno, embora também se possa fazer ressalvas sobre alguns deles, e comentaremos item por item a de Mackey, endeusada pela maioria dos Maçons brasileiros, inclusive faltando com a verdade ou a transcrevendo ora com a supressão, ora alterando-lhe o conteúdo, com a intenção de não ferir susceptibilidade de alguns ou de conseguir mais adeptos.

Compilação de Findel

1.- A obrigação de cada Maçom professar a religião universal em que todos os homens de bem concordam. (Praticamente transcrevendo as Constituições de Anderson)
    “Um Maçom está obrigado, por sua condição, a obedecer à Lei Moral, e se compreende bem a Arte, não será jamais em um estúpido Ateu nem um Libertino irreligioso. Mas se bem que nos Tempos antigos fossem obrigados em cada País a ser da Religião, qualquer que fosse, desse País ou dessa Nação, contudo é considerado mais conveniente de somente os sujeitar àquela Religião sobre a qual todos os Homens estão de acordo, deixando a cada um suas próprias  Opiniões, isto é, serem  Homens de bem e leais, ou Homens de Honra e de Probidade, quaisquer que sejam as Denominações ou Confissões que os possam distinguir; pelo que a Maçonaria se torna o Centro de União, e o Meio de firmar uma Amizade entre Pessoas que teriam ficado perpetuamente Distanciadas.”
2.- Não existem na Ordem diferenças de nascimento, raça, cor, nacionalidade, credo religioso ou político.
3.- Cada Iniciado torna-se membro da Fraternidade Universal, com pleno direito de visitar outras Lojas.
4.- Para ser Iniciado é necessário ser homem livre e de bons costumes, ter liberdade espiritual, cultura geral e ser maior de idade.
5.- A igualdade dos Maçons em Loja.
6.- A obrigatoriedade de solucionar todas as divergências entre os Maçons dentro da Fraternidade. (Como eu gostaria que isso se tornasse realidade.....)
7.- Os mandamentos da concórdia, amor fraternal e tolerância; proibição de levar para a Ordem discussões sobre assuntos de religião e política.
8.- O sigilo sobre os assuntos ritualísticos e os conhecimentos havidos na Iniciação.
9.- O direito de cada Maçom colaborar na legislação maçônica, o direito de voto e o de ser representado no Alto Corpo.

                                               Classificação de Mackey

1.- Os meios de reconhecimento.
         Ora, os modos de reconhecimento na maçonaria nem sempre foram os mesmos. A princípio todos os sinais eram dados assim que os Aprendizes eram iniciados. As palavras de passe e sagrada são diferentes nos diferentes Ritos. A palavra que substituiu a palavra perdida é diferente nos diversos ritos, e os sinais e toque também o são. Portanto a existência dos meios de reconhecimento são um landmarque, mas não cada um deles em si. Alguns mudaram desde a fundação do Rito até os dias atuais.

2.- A divisão da Maçonaria em 3 graus.
         Sabemos que antes de 1717, quando da fundação da primeira Grande Loja, só havia dois graus na Maçonaria. O grau de Mestre só foi criado em 1725 e institucionalizado em 1738, e considerado regra pela Grande Loja em 1813. Se um landmarque deve ser imemorial, este não poderia ser um.


3.- A Lenda do 3º Grau.
         Somente após a criação do grau de Mestre é que foi criada esta Lenda. Portanto não é imemorial. E, outra, o Herói da Lenda é diferente nos Ritos Hiramitas e Adonhiramitas. A estrutura da Lenda também. Uma lenda egípcia adaptada à Bíblia judaico-cristã.
4.-     O governo da Fraternidade deve ser exercido por um Oficial denominado Grão Mestre, eleito por todo o povo Maçônico.
         A criação do cargo de Grão Mestre de uma Potência, conforme entendemos hoje, só foi acontecer após a fundação da Grande Loja da Inglaterra. Anteriormente, o nome Grão Mestre era também utilizado para Veneráveis de Lojas, e não de toda a Fraternidade.

5.- A prerrogativa do Grão Mestre de presidir toda reunião maçônica, onde e quando se realize.
         A objeção é mesma que a anterior, só depois da criação de um Alto Corpo, reunindo maçons de todas as Lojas é que houve o que seria o cargo atual de Grão Mestre.

6.- A prerrogativa do Grão Mestre de conceder licença de conferir graus em tempo anormais, com dispensa dos prazos.
         Repetimos a mesma alegação dos anteriores itens.

7.- A prerrogativa que tem o Grão Mestre de autorizar fundação e manutenção de Lojas Maçônicas.
         Anteriormente, as Lojas eram fundadas por decisão dos Maçons, sem influência estranha. Era o lema “Maçom livre em Loja livre”. A prática das Cartas Constitutivas é recente.

8.- A prerrogativa do Grão Mestre de “fazer maçons à vista”, ou seja, reunindo determinado número de Irmãos poder iniciar sem que sejam necessárias sindicâncias, provas ou o que mais seja da iniciação.
         Isso já foi feito no Brasil, infelizmente, com drásticas conseqüências.
         Como se vê, os chamados landmarques, do 4º ao 8º, são regras que cabem mais num estatuto, numa constituição, podendo ser alterados por decisão do povo Maçônico, como já o foram.

9.- A necessidade dos Maçons de se congregarem em Loja.
         Finalmente, encontramos uma afirmativa que efetivamente é um “landmark”, na concepção de seus definidores. Desde que concebeu a Maçonaria os seus membros se reúnem em organismos denominados Lojas.

10.- O governo da Fraternidade, quando reunida em Loja, deve ser exercido por um Venerável e dois Vigilantes.
         Este é efetivamente um landmarque, pois desde tempos imemoriais, mesmo quando não havia os graus, as Lojas eram presididas por um Presidente (Mestre da Loja) e dois Vice-Presidentes (Senior Warden e Junior Warden) , escolhidos entre seus membros.

11.- A necessidade de uma Loja, quando reunida, estar resguardada ou coberta.
O sigilo maçônico assim o exige, eis outra regra definitiva.

12.- O direito de todo Maçom se fazer representar nas reuniões gerais da Fraternidade, e de instruir seus representantes.
         Anteriormente os Maçons (aprendizes ou companheiros) compareciam pessoalmente às reuniões do povo Maçônico, mas não podiam ser representados. O direito de representação foi criado posteriormente, e é diferente conforme a legislação da Obediência, quer seja Grande Loja ou Grande Oriente. Em uma os representantes são o Venerável e os Vigilantes, e no outro é o deputado.

13.- O direito de recurso de cada Maçom perante a Grande Loja ou Assembléia Geral.
         Nos primórdios da Maçonaria Especulativa não existia esse direito de recorrer da decisão de uma Loja a que pertencesse o Maçom, pois a Loja era livre e não filiada a nenhum Alto Corpo. E, atualmente, por exemplo, tanto nos Grandes Orientes como nas Grandes Lojas existem órgãos judiciários específicos para decidir recurso de Maçom.

14.- O direito de todo Maçom visitar e tomar assento em qualquer Loja.
         Tentem visitar uma Loja inglesa. Antes do atual Tratado da Grande Loja com o Grande Oriente houve Irmãos barrados em Loja da Grande Loja.  E, por outro lado, qualquer membro de uma Loja pode vetar a entrada de um visitante. A regra citada deveria ser válida, mas infelizmente não o é.

15.- Nenhum visitante, desconhecido dos Irmãos de uma Loja, pode ser admitido à visita, sem que, antes de tudo, seja examinado, conforme os antigos costumes.
         Seria no caso o inverso do landmarque anterior, no entanto, como a maioria não conhece os toques, os sinais e as palavras de outros Ritos, é de fato não cumprido. Já ouvi Vigilante dizer que “batem irregularmente à porta do templo”, quando ouve as baterias de outro  Rito  que não o seu.

16.- Nenhuma Loja pode intrometer-se em assuntos que digam a outra, nem conferir graus a Irmãos de outros quadros.
         Em tese, é verdadeiro, no entanto, um visitante pode votar contra o ingresso de um profano em uma Loja, o que é uma certa forma  de se imiscuir em assuntos de outra, e isto jamais foi proibido nem poderia sê-lo. Quanto a conferir graus, pode, desde que por delegação da Loja de origem do Irmão.

17.- Todo Maçom está sujeito às leis e aos regulamentos da Jurisdição Maçônica em que reside, mesmo não sendo membro de qualquer Loja.
         Outra afirmação que, em tese, é de aceitar, posto que não se filiar já seria uma infração maçônica, no entanto, a residência temporária está sendo considerada? Poderia a Obediência regional obrigar o Maçom designado a prestar serviços por tempo determinado em outro país, ou região, a filiar-se à sua Jurisdição sob a ameaça de infringir um landmarque?

18.- Todo candidato à iniciação deve ser homem livre de nascimento, não mutilado ou isento de defeitos físicos e maior de idade.
             Que maioridade? Civil, eleitoral ou criminal? Os lowtons, em nossa legislação, têm direitos especiais quanto à idade.
        O escravo liberto ou o filho de escravo não poderia ser iniciado? No Brasil o foram.
         Quando se impunha a iniciação apenas dos homens as mulheres eram submissas, em todo sentido. O são agora? Atualmente, há algumas que são mais livres que alguns homens. E mais capazes.
         È bom citar o que constava no Poema Régio ou Manuscrito Régio ou ainda Manuscrito Halliwell, de 1390, um dos primeiros documentos da Maçonaria Operativa senão o primeiro conhecido, em seu preâmbulo onde vemos: “Pois assim cada um poderia ensinar ao outro e amar-se mutuamente como Irmão e Irmã”, e no seu artigo X consta “Nenhum Mestre deve suplantar outro Mas ficar juntos como Irmão e Irmã”. Nada faz crer ou admitir que o termo Irmã não se referisse a presença da mulher, portanto a proibição é recente.
         A higidez exigida é efetivamente total, no entanto, conhecemos diversos Irmãos mutilados; já soubemos de casos históricos de cegos iniciados, a própria Constituição exige, atualmente, que a higidez lhe dê condições de praticar todos os atos ritualísticos. Seria essa exigência atual? E o avanço no campo das próteses? Permanece este landmarque por séculos, como, infelizmente, se exige.

19.- Que todo Maçom deve crer na existência de Deus como Grande Arquiteto do Universo.
         Não seria a exigência um dogma, que fere os princípios Maçônicos? A Maçonaria tem princípios, não dogmas. Anderson falava em religião universal, não definia no que deve crer. A Grande Loja Unida da Inglaterra chega a exigir uma religião monoteísta, como ficariam os panteístas e os politeístas, de diversas facções. Eles são religiosos. Houve época em que algumas Lojas exigiam a crença no dogma da Trindade. Quando se pretendeu fixar esta afirmativa como landmarque, sequer se conheciam todos os tipos de crenças existentes no planeta. Só é permitido ser Maçom se for de origem judaico-muçulmano-cristão? Onde a liberdade de crença? Onde a exclusão do preconceito religioso?
         Melhor seria falarmos na crença, na aceitação de um Princípio Criador, que abrangeria melhor todas as possíveis formas de credos, conforme consta da Constituição do Grande Oriente do Brasil.

20.- Subsidiária à crença em Deus, a crença em uma vida futura e na imortalidade da alma.
         Vemos que alguns landmarques, como o de Pound, que prefere falar em “imutação da personalidade”, no lugar de imortalidade.
         A maior parte dos autores brasileiros (por má fé?) esconde que Mackey cita a crença na ressurreição, que fere grande parte dos maçons brasileiros, que crêem na reencarnação e não na ressurreição. Toda afirmativa dogmática colocada como landmarque é um perigo para a liberdade de pensamento, fundamento da Ordem.
         Vejamos o que diz o texto em inglês do Landmarque coligido por Mackey: “is the belief in a resurrection to a future life.” E mais adiante: “To believe in Masonry, and not to believe in a resurrection, would be an absurd anomaly.” Como é que ficam os Maçons não reencarnacionistas?

21.- A existência do “Livro da Lei”, como ornamento indispensável em uma Loja.
         Em primeiro lugar, há de se observar que não existia antigamente a exigência de qualquer livro, religioso ou não, como ornamento das Lojas, basta consultar nos diversos rituais antigos a inexistência do livro no compromisso dos iniciados. Os autores brasileiros exageram, ainda mais, dizendo que o landmarque fala em “livro da lei que deve conter a verdade revelada pelo Grande Arquiteto do Universo”; e algumas Grandes Lojas, ainda, citam especificamente a Bíblia. Ora, onde a liberdade religiosa? Onde a liberdade de pensamento?
Fala Mackey em religião do país, é incrível depois das Constituições de Anderson falar-se que deve ter a religião do país. Ninguém pode ter outra religião senão a religião da maioria??!! Eis o que diz Mackey: “The ‘Book of de Law’ is that volume which, by the religion  of the country”.
Falar em Velho Testamento (Old Testament) para os judeus? O livro sagrado do Judaísmo não é todo o Velho Testamento, mas apenas o Pentateuco  ou Torá. No Brasil nós temos religiões (não só no Brasil), que não têm livro sagrado, pois toda tradição religiosa é oral (Candomblé, Umbanda, Pajelança, etc.). Quem não entende de outra religião senão a sua, quando entende; quem nunca estudou outras religiões, como pode falar desta ou daquela religião?
Nós mantemos presente um Livro Sagrado em virtude do Tratado que existe com a Grande Loja Unida da Inglaterra. Diz o item 5 dos seus 8 pontos: “All Freemasons under its jurisdiction must take their obligations on or in full view of the Volume of the Sacred Law (i.e. the Bible) or the book held sacred by the man concerned”, portanto o compromisso não é feito obrigatoriamente sobre o Livro da Lei Sagrada, basta que ele esteja presente.

22.- Que todos os homens são iguais perante Deus e que na Loja se encontram no mesmo nível.
         Em primeiro lugar, muda-se a redação de Mackey, que diz simplesmente a igualdade de todos os Maçons.  Diz ele: “THE EQUALITY OF ALL MASONS is another Landmark of the Order.”
         Mas não há dúvida que a igualdade dos Maçons em Loja é um landmarque, desde que obedecida a hierarquia e os graus, portanto a igualdade não é tão absoluta. A grande verdade é que o Maçom não goza dos privilégios e prerrogativas que possam gozar no mundo profano.

23.- Que a Maçonaria é uma sociedade secreta de posse de segredos que não podem ser divulgados.
         Por que será que nossos Irmãos alteram a redação dos landmarques de Mackey, será que é porque não podem sustentá-los na forma que são, mas pretendem endeusá-los? Na tradução da Grande Loja de Sergipe consta o termo correto.
         Ora, a Maçonaria não é uma sociedade secreta, só o sendo nos países onde a liberdade de associação não é permitida. Nem em Cuba comunista.
         Ela tem seus estatutos registrados e sede conhecida.  Ela é, isto sim, uma sociedade sigilosa, que tem seus segredos, como muitas outras sociedades civis e religiosas. O que existe na Maçonaria é o sigilo que seus membros devem guardar dos conhecimentos havidos pela iniciação
Se segredo existe é aquilo que é tratado dentro de Loja, o, que infelizmente não acontece.

24.- A Maçonaria consiste em uma ciência especulativa fundada numa arte operativa.
         Definir a Maçonaria como ciência é absolutamente anticientífico, em nenhum conceito de ciência cabe admitir a Maçonaria como uma delas. A Maçonaria incentiva o estudo da ciência, incentiva a prática das artes, mas não é nenhuma nem outra. A afirmativa não é um landmarque, e ainda mais, é uma inverdade.

25.- Os landmarques da Maçonaria são inalteráveis. ”Nolumus legen mutari”
         É muita veleidade, no mínimo, afirmar que os landmarques que Mackey relaciona são inalteráveis. Não há dúvida que devem existir princípios fundamentais (e existem), mas relacioná-los, afirmá-los como verdadeiros, porque por si escolhidos, é pretender se tornar um Papa da Ordem.
         Alguns Irmãos chegam à infantilidade de faltar com a verdade na defesa desses landmarques, como nosso querido Irmão Rizzardo da Camino, quando afirma: “Coube a Inglaterra reunir esses landmarques e apresentá-los à maçonaria moderna...” e cita os landmarques de Mackey. Ora, a Inglaterra, tanto no tempo, da Grande Loja da Inglaterra e Grande Loja de York, como depois da união, formando em 1813 a Grande Loja Unida da Inglaterra, nunca fixou ou compilou uma relação como verdadeira, como legítima. Ela considera que os Antigos Deveres contidos nas Constituições de Anderson, em sua primeira edição, alterada posteriormente por ela, são a lei fundamental onde constam os princípios vitais da Maçonaria Moderna.
O que Inglaterra fez foi listar “oito pontos”, que exige de outras Obediências para reconhecê-las como Corpo Maçônico regular.
         Nos Estados Unidos, onde existem os maiores defensores dos landmarques, é onde existe a maior variedade de relações e compilações, cada Grande Loja lista os seus e os considera como os verdadeiros e inalteráveis.
         Os landmarques relacionados por Mackey tiveram como um de seus maiores críticos Albert Pike, que foi Soberano Grande Comendador da Jurisdição Sul do Rito Escocês Antigo e Aceito nos Estados Unidos, do qual Mackey foi Grande Secretário Geral. 
         No Brasil, chegou a constar da Constituição dos Grandes Orientes. Felizmente, quando estávamos no Grande Oriente de São Paulo, dissidente, atual Grande Oriente Paulista, em 1982, conseguimos excluí-lo. E, no Grande Oriente do Brasil foi escoimado de sua Constituição em sua última reforma, em 1991, onde consta atualmente a exigência dos landmarques, mas sem citar qualquer deles, ficando a cargo da Loja ou do Rito escolher qual deles adotar.
         Efetivamente, o problema dos landmarques é insolúvel, porque a maioria pretende tornar a Maçonaria, a seu modo, num grupo dogmático em que só a sua vontade seja válida, pretende infirmar princípios fundamentais na Maçonaria que são a Busca Constante da Verdade, a Liberdade Absoluta de Pensamento, a Liberdade Absoluta de Consciência.                                    
                                                                 
Antonio Onías Neto, Vª Ordem, Gr.·.9
 M.·. I.·.
Grande Inspetor do Rito Moderno o Francês  
Past Soberano Grande Inspetor Geral
Supremo Conselho do Rito Moderno - Brasil

UMURM: now a legal USA non profit

Finally we have received the legal papers from the United States Government saying "Unión Masónica Universal del Rito Moderno, UMURM",is an official 501c3 registered legally with the United States Government. With this letter from the United States Government Internal Revenue Service saying we are a legal entity, we open our activities like strengthening, research and academic development between our Members in relation of Modern French Rite in European and American Continents.

We celebrate it with a Triple Vivat!!!


Olga Vallejo Rueda, Vº Orden, Gr.·. 9
General Secretary of UMUMR


El Rito Moderno o Francés en México

Entre el 1 y el 4 de noviembre la Gran Logia Mixta de los Andes Ecuatoriales y el Sublime Consejo del Rito Moderno para el Ecuador, miembros de la Unión Masónica Universal del Rito Moderno - UMURM, en unión con la Respetable Gran Logia Hermética Mixta "Valle de Antequera", llevaron a cabo varias actividades masónicas en la Ciudad de Oaxaca de Juárez, México, entre las cuales destacaron la realización de Conferencias Magistrales sobre Rito Moderno o Francés, así como la firma de un Tratado de Reconocimiento y Amistad entre ambas Obediencias, misma que contó con la presencia del Presidente Municipal de la Ciudad en calidad de Testigo de Honor, acto en el cual se entregaron reconocimientos como Visitantes Distinguidos de la Ciudad por parte del Ayuntamiento a los HH.·. Olga Vall.·., Ser.·. Gran Maestra de la GLMAE, y a su Gran Orador, J. Vill.·., durante el mismo acto se hizo entrega de distinciones a los anteriormente citados, por parte del M.·. R.·. Gran Maestro de la M.·. R.·. G.·. L.·. H.·. Mixta "Valle de Antequera", Oswaldo Vill.·., en representación de todos sus HH.·. .
Junto al Presidente Municipal de Oaxaca de Juárez,
Testigo de Honor

Entrega de Reconocimientos


Conferencias de Rito Francés o Moderno

Asistentes a la Conferencia

Cobertura de los eventos en los Medios
de Comunicación
Concomitantemente a estos actos, se aprovechó la ocasión para la Instalación del Sob.·. Cap.·. Ometéotl No. 5, que cuenta entre sus miembros a HH/as.·. provenientes de las RR.·. LL.·. Maximilien de Robespierre No. 11, al Or.·. de Oaxaca de Juárez, y Jano No. 12, al Or.·. de Orizaba, Veracruz, quedando implantado un nuevo Sob.·. Capítulo Regular del Rito Moderno en la República de México, y a su vez varios HH/as.·. fueron recibidos en diferentes Ordenes de Sabiduría. Estas jornadas de Rito Moderno o Francés estuvieron acompañadas por una Tenida Interlogial de Formación que contó con la presencia de los Venerables de las RR.·. LL.·. Lux Veritatis No. 3, al Or.·. de Terrassa, Barcelona, Maximilien de Robespierre No. 11, al Or.·. de Oaxaca de Juárez y Jano No. 12, al Or.·. de Orizaba, Veracruz, presidida por la Ser.·. Gran Maestra, donde se resolvieron todo tipo de preguntas relativas a la práctica ritual, tanto Simbólica, como procedimental.

Soberano Capítulo Ometéotl No. 5
Tenida Interlogial de Formación

Finalmente el Sublime Consejo del Rito Moderno para el Ecuador, firmó así mismo un Tratado de Reconocimiento y Amistad con el Supremo Consejo de SS. GG. II. GG. Independientes del 33º del REAA para la jurisdicción de los Estados Unidos Mexicanos, quedando de este modo consolidados nuestros lazos fraternos y de trabajo masónico para con la Hermana República de México. Estos eventos fueron cubiertos por medios de comunicación escrita, así como entrevistas en medios radiofónicos. 
Cabe destacar que durante los actos, el amor fraternal se hizo presente a lo largo de los mismos, quedando además profundamente agradecidos de la hospitalidad de este pueblo y de nuestros HH/as.·. en particular.

Firma de Acuerdos entre Potencias Filosóficas
Fraternalmente

Olga Vall.·., Vª Orden, Gr.·. 9
Sup.·. Com.·. del SCRME
Ser.·. G.·. M.·. de la GLMAE

Algunos claros Landmarks


Como complemento al tema de los Landmarks, desarrollado ampliamente en uno de los capítulos del libro elaborado por el Supremo Conselho do Rito Moderno del Brasil con el título "El Rito Francés o Moderno. La Masonería del tercer milenio",exponemos un extracto - resumen de un trabajo sobre derecho masónico elaborado por el Hermano colombiano Rodolfo Mantilla Jácome, Gr:. Or:. Fisc:.de la Gr:. Log:. de los Andes y Director de la revista Solidaridad, que puede encontrarse en la red. Es por su brillantez que lo exponemos en este espacio a modo de análisis y reflexión.


“Introducción previa”
1. Los Landmarks o Antiguos Límites, son los Principios Generales de Derecho Masónico, normas de derecho no escrito, que cumplen una importantísima tarea fundamentadora, interpretativa, integradora y limitadora. Constituyen reglas rectoras, punto de partida y de referencia, cuya observancia permite garantizar la conservación de la esencia masónica siempre y en todos los lugares. Nos estamos refiriendo entonces a aquellas ideas básicas sobre las que se funda la Institución Masónica, que surgen lógica y racionalmente de lo que ha sido, es y será la Orden en su propia naturaleza.
Tienen como características el ser fundamentales, preexistentes, subordinantes, universales e inmutables. Están allí, y allí permanecen sin necesidad de ser enumerados, ni contenidos en un código.

Se trata entonces de entender que al hablar de estos Landmarks, Antiguos Límites o Principios Generales de Derecho Masónico, nos estarnos refiriendo es, a esas categorías intelectuales, éticas, institucionales que nos recuerdan con certeza lo que es y lo que no es la Masonería, sin que pueda haber alguien tan osado y tan pretencioso de codificarlas, afirmando que son esos y nada mas que esos, dándole además dogmáticamente un carácter inmodificable a su enumeración.

2. Los Antiguos Usos y Costumbres, también son normas de derecho no escritas, que sin tener las características de los Landmarks, cumplen una tarea supletoria en el derecho masónico, ante los vacíos de la ley positiva. No pueden oponerse a la ley escrita. Pueden ser eliminados, sin que se afecte la esencia de la Orden. Los Antiguos Usos y Costumbres, que no tienen la connotación de principios generales, sino que deben ser estudiados como practicas reiteradas, que por lo mismo se han convertido en costumbres aceptadas, de carácter supletorio ante la ley masónica y sometidas a un régimen diferente, entre otras razones porque estas no tienen el carácter de esencialidad, e inalterabilidad o inmutabilidad.

La exigencia de la creencia en el G.A.D.U., y la exclusión de la mujer no son reglas esenciales o fundamentales para la Orden Masónica. Resaltemos que en su enunciación, la Gran Logia Unida de Inglaterra las señala en lugar diferente a los Antiguos Limites.
Los tradicionalmente presentados como Landmarks, como la lista de Mackey y otras similares, suelen ser antiguos Usos o Costumbres, pero no Landmarks o Principios Generales de Derecho Masónico, pues no reúnen las características ya anotadas para estos. En ese sentido, la creencia en el G.A.D.U. y la regla de la exclusión de las mujeres, son Antiguos Usos pero no Landmarks. Pueden ser eliminados, sin que se afecte la esencia de la Orden. De hecho, las Logias europeas que ya retiraron estas prohibiciones siguen siendo esencialmente masónicas, siendo el problema, más de relaciones internacionales en lo que respecta al reconocimiento masónico, pero eso es otra cosa sobre la cual tendremos que referirnos en otra oportunidad.

“Claros Landmarks”

La Masonería es una Institución cerrada
El Simbolismo de la Masonería
La Logia, como lugar físico y espiritual de los Masones
La Masonería es defensora de los derechos humanos
Los Masones son seres humanos de buenas costumbres
La Masonería le opone al dogmatismo, el libre examen, el libre pensamiento y la razón
La Masonería es ajena como institución a la práctica religiosa
La masonería es ajena como institución a la práctica política
La masonería es una institución democrática

Ponencia del Presidente de la UMURM: Conferencia en Los Ángeles (UCLA) 2014



THE UMURM AND MODERN RITE,
AN UNCONTESTABLE REALITY.

For speaking today on this forum of Roosevelt Center, about Modern Rite is to talk about Foundation Rite of Freemasonry born as an utopia in 1717 , intended to mark a new direction in order to move towards a "Center of Union“.

An aside questionless fact is that the emergence of the first Grand Lodge in 1717 represents the major reversal with respect to the Masonic Operational tradition, and it meant the establishment of a ritualistic 'form' that eventually formed a first order ritualistic compendium especially when this product passes through the melting pot of France and ' les Lumières '.

It was when the "Rite of Moderns" became in a real tool able for analyzing the Masonic fact and present it under some certain patterns than will do it differently and unitary, while it will move it away from religious and esoteric issues, to which it had been pinned during as much time to some Masonic practices on English soil.

So the rite of 'Moderns' in France had a whole diversified development throughout the second half of the eighteenth century , but despite these guidelines and the different practices, they do not change their principal appearance as a space of individual development and of collective interaction that was covered of fanaticism and intolerance, being a place built just from love of all that human being represents, respecting their particularities , but agreeing on the need of a progress among all to a moral, ethical and intellectual development of mankind by exercising the responsibility of the free use of reason .

The need for a main ritual tool in an emerging obedience as GODF makes the rite of 'Moderns' constitutes itself in a real form of decantation that was what the Masonic world knows as ' Régulateur du Maçon '.

Subsequent political, ideological and social avatars made ​​crash the development of this unifying ritual, the "Régulateur” that lost importance in not knowing to respond at the urgent needs that other Rites itself folded. In this long journey of ups and downs, monarchists, rationalists, among others, our rite lost the nickname of "modern" to become permanently, at least on the mainland, in French Rite, and as an authentic reference to do and understand Freemasonry and the Masonic actions.

In other places, that rite of 'Moderns' remained faithful to the original project that so clearly saw those first Brothers of GODF on 1786 to have a homogeneous pattern and homologator ritual that eventually was conformed as "Modern Rite" and whose maximum exponent was its presence and development within organizations such as the Supreme Conselho do Rito Moderno - Brazil, where it has been in full effect for nearly 200 years.

On the other hand the need of being captains of the inheritance of the "moderns" parting from a basic “Center of Union”, located us today, after nearly 300 years, in a different way that want to place the key point of the Masonic arch in "Centre of Unity".

We are aware that this has not been achieved since 1717 until today, given the Masonic organizational structures that have evolved according to their needs and potentials, creating significant approaches but also serious estrangements despite working under a ritual similarity called Modern Rite by ones, and by others French Rite, and even also by the acrobats, French Modern Rite .

In this context of disunity brothers gathered around the Modern Rite, by several and varied ukases or disqualifications product of distance and also of ignorance, some brothers, we were aware of this weakness, and therefore believers for the need for being a reference Centre of Unity, and of course, to take responsibility for what we stand for as Masons, is what led to the year 2011 to create the Masonic Universal Union of Modern Rite.

This Organization powered by the Supremo Conselho do Rito Moderno - Brazil, Essential Philosophical Power of Modern Rite I had the honor to chair, laid the necessary foundations to the Masonic Universal Union of Modern Rite, born not as a body but quite the contrary , as an open entity and willing to unite with the rest of the Modern Rite Philosophical Potencies so desiring , initiatically regulars, respecting their independence and peculiarities, promoting a range of dynamics between them that allow growth and build knowledge on ritual, ethical, philosophical and social levels.

In a changing and turbulent world we are sure that our values ​​associated with our most popular Tri-motto Liberty, Equality and Fraternity, are in validity, and they need to be developed within our Chapters and Philosophical Potencies and projected to the outside individually and collectively displaying our own Masonic responsibility for the implementation of the studies, analysis and reason.

A full involvement in accord with a achieving more just and egalitarian society and a sensitive love by neighbor, and confident that the human being is in constantly growing that being shared with their similar ones.

The Masonic Universal Union of Modern Rite therefore is not configured as a macro structure that seeks confront to other existents or impose to the acceding Potencies on them, but simply from its moral authority emanated from their constituents bodies, aims to coat and build bridges between those practitioners of Orders of Wisdom of goodwill who wish it, and whose objectives were expressed at the time of its foundation:

1. Disseminate and promote uses and customs of the Modern Rite.

2. Encourage the interaction and harmony among its members in order to practice a truly Universal Freemasonry.

3. Be a plural forum for dialogue and exchange towards creating a true Union Center regardless of territorial, obediential or rituals quirks.

4. Facilitate rapprochement between the Modern Rite Philosophical Bodies through mutual recognition without any discrimination.

5. Develop a workflow and subjects of reflection between their joint bodies.

It advocates a tacit recognition by the named Organization, and have tools that allow both ritual and procedural excellence, in historical, educational and social aspects, in a truly universal framework.

We are experiencing a strong growth in the interest of our Rite, the oldest historically despite its name which was given at a time of ritual dissent by its opponents.

This growth is evident everywhere, but especially throughout the Americas must have been also highlighted the strong impulse gaining interest its development in Africa. It should not surprise us that the sustainability of our principles generates this positive expectation.

Never before was evident the perfect balance of Modern Rite between Tradition and Modernity, and especially the implementation of its commitment to humanity that each of its member assumes as a full and enthusiastic manner.

Finally, I want to remark that the Masonic Universal Union of Modern Rite will continue its openness, working tirelessly with all inclusive project that seeks to disseminate, publicize and implement our Rite anywhere on the planet to assist in achieving better human beings on a better society involved and aware of all that we have contracted an important task regarding inheritance that has been given to us which keeps us away about esoteric syncretism and religious beliefs.

The "Modern Rite" in all its diversity and guidance from its inherent secularism and Masonic Universal Union of Modern Rite wish to form part of this Centre of Unity that every Mason should want, and especially to those who are relatives, by fondness and requirement of the Masonic utopia which originated in 1717.

I said.

Los Angeles, March 23, 2014 .
Presented by José María Bonachi Batalla
President of UMURM- Masonic Universal Union of Modern Rite

Translation done by Olga Vallejo,
Sup:. Com:. Sublime Consejo del Rito Moderno para el Ecuador
Member of UMURM - Masonic Universal Union of Modern Rite



LA UMURM Y EL RITO MODERNO,
UNA REALIDAD INCONTESTABLE.

Hablar hoy, en este foro del Roosevelt Center, sobre el Rito Moderno es hablar del Rito de Fundación, de una francmasonería que nace como una utopía en 1717, con la intención de marcar una nueva orientación con el objetivo de caminar hacia el «Centro de Unión».

Datos aparte, podemos decir que es indiscutible que la aparición de la primera Gran Logia en 1717 supone un gran vuelco con respecto a la tradición masónica operativa, y que ello supuso el establecimiento de una «forma» ritual que con el tiempo conformará todo un compendio ritualístico de primer orden y sobre todo cuando dicho fruto pasa por el crisol de Francia y «les Lumières».

Será en ese momento cuando el «Rito de los Mordernos» se torne en auténtica herramienta capaz de analizar el hecho masónico y de presentar este bajo unos determinados patrones que lo van hacer distinto y unitario, en tanto que se va alejar de las cuestiones religiosas y esotéricas, a las cuales se habían quedado prendidas buenas partes de las prácticas masónicas en suelo inglés.

Por tanto el rito de los «Modernos» en Francia va tener todo un desarrollo un tanto diversificado a lo largo de la segunda mitad del siglo XVIII, pero aún a pesar de esas pautas y prácticas diversas éstas no alterarán su fisonomía vertebral de un espacio de desarrollo individual e interacción colectiva que estuviera al abrigo de fanatismos e intolerancias, un lugar en el que simplemente se construyera a partir del amor hacia todo lo que el ser humano representa, respetando sus particularidades, pero coincidiendo en la necesidad de avanzar entre todos para el desarrollo moral, ético e intelectual de la Humanidad ejerciendo la responsabilidad del uso libre de la Razón.

La necesidad de una herramienta ritual vertebradora para una incipiente obediencia como el GODF hizo que el Rito de los «Modernos» se constituyera en una auténtica decantación hasta constituir lo que el mundo masónico conoce como el «Régulateur du Maçon».

Los posteriores avatares políticos, ideológicos y sociales, hicieron quiebra en el desarrollo de esta ritualidad unificadora del «Régulateur» en tanto que perdió pie al no saber dar respuesta a las necesidades perentorias a las cuales otros Ritos sí se plegaron. En ese largo periplo de vaivenes monárquicos, racionalistas, entre otros, nuestro rito perdió el apelativo de «moderno» para convertirse de forma definitiva, al menos en el continente, en el Rito Francés, y como auténtica referencia de un hacer y un entender, la masonería y la acción masónica.

En otros lares, ese Rito de los «Modernos» siguió fiel al proyecto inicial que tan claro vieron aquellos primeros Hermanos del GODF de 1786 de tener un patrón ritual homogéneo y homologador que terminaron por conformarlo como «Rito Moderno» y cuyo máximo exponente es su presencia y desarrollo en el seno de organismos como el Supremo Conselho do Rito Moderno – Brasil, en donde ha permanecido en plena efectividad durante casi 200 años.

Por otro lado de la necesidad de ser patronos de esa herencia de los «modernos» que parte de un básico «Centro de Unión» nos hemos situado hoy tras casi 300 años en un plano distinto al querer situar el punto clave del arco masónico en el «Centro de la Unidad».

Somos conscientes de que ello no se ha logrado desde 1717 hasta hoy, dadas las estructuras orgánicas masónicas que han ido evolucionando según sus necesidades y potencialidades, creando acercamientos importantes pero también graves distanciamientos pese a trabajar bajo una similitud ritual denominada para unos Rito Moderno, y para otros Rito Francés, e incluso también para los más equilibristas, Rito Moderno francés.

En este contexto de desunión de hermanos reunidos en torno al Rito de los Modernos, por ukases varios y variados o por descalificaciones varias producto de la distancia y la ignorancia también, algunos hermanos fuimos conscientes de esa debilidad, y por tanto creyentes de esa necesidad de ser un referente Centro de Unidad, y como no, asumir la responsabilidad para con aquello que representamos como masones es lo que condujo en el año de 2011 a crear la Unión Masónica Universal del Rito Moderno.

Organismo impulsado por el Supremo Conselho do Rito Moderno del Brasil, Potencia Filosófica esencial del Rito Moderno que tuve el honor de presidir, puso los cimientos necesarios para que la Unión Masónica Universal del Rito Moderno naciera no como un organismo masónico sino muy al contrario, como un ente abierto y con la voluntad de cohesionar al resto de Potencias Filosóficas del Rito Moderno que así lo deseen, iniciáticamente regulares, respetando su independencia y particularidades propias, propiciando toda una serie de dinámicas entre ellas que permitan tender al crecimiento y al conocimiento en los planos ritual, ético, filosófico y social.

En un mundo cambiante y convulso tenemos la seguridad que nuestros valores asociados a nuestra más conocida Tri-divisa de Libertad, Igualdad y Fraternidad, están vigentes, y precisan ser desarrollados tanto en el seno de nuestros Capítulos y Potencias Filosóficas así como proyectados al exterior a modo individual y colectivo haciendo gala de nuestra responsabilidad masónica propia de la aplicación del estudio, el análisis y la razón.

Una implicación plena acorde con la consecución de una sociedad más justa, igualitaria y sensible al amor al prójimo, y confiada en que el Ser Humano sigue en permanente crecimiento que debe compartir con sus semejantes.

La Unión Masónica Universal del Rito Moderno no se configura por tanto como una macro estructura que pretenda confrontarse a otras existentes, o imponerse a las Potencias adheridas a ellas; simplemente, desde su autoridad moral emanada por sus Cuerpos Constituyentes, pretende dar abrigo y tender puentes entre todos aquellos practicantes de los Órdenes de Sabiduría de buena voluntad que así lo deseen, y cuyos objetivos se manifestaron en el momento de su fundación:

1. Promover, difundir y promocionar, usos y costumbres del Rito Moderno.

2. Fomentar la interrelación y armonía entre sus miembros en aras de la práctica de una francmasonería verdaderamente Universal.

3. Ser un foro plural de dialogo e intercambio en pos de crear un verdadero Centro de Unión sin importar las peculiaridades territoriales, obedienciales o rituales.

4. Facilitar el acercamiento entre Cuerpos Filosóficos del Rito Moderno mediante el reconocimiento mutuo sin ningún tipo de discriminación.

5. Fomentar una dinámica de trabajo y temas de reflexión conjuntos entre sus Cuerpos.

Para ello propone un reconocimiento tácito entre dichas Potencias, así como disponer de unas herramientas que permitan una excelencia tanto ritual como procedimental, en aspectos históricos, formativos y sociales, en un marco verdaderamente Universal.

Estamos experimentando un fuerte crecimiento en el interés de nuestro Rito, históricamente el más antiguo a pesar de su nombre que fue dado en un momento de disenso ritual por sus detractores.

Este crecimiento es notorio por doquier, pero sobretodo en todo el continente Americano debiendo también remarcar el fuerte impulso que está adquiriendo el interés por su desarrollo en África. No debe de extrañarnos que la perennidad de nuestros principios genere esta positiva expectativa.

Nunca como ahora queda de manifiesto el perfecto equilibrio del Rito Moderno en cuando a Tradición y Modernidad, y sobre todo, la puesta en práctica de su compromiso para con la Humanidad que cada uno de sus miembros asume de forma plena e ilusionada.

Finalmente quiero remarcar que la Unión Masónica Universal del Rito Moderno continuará con su espíritu de apertura, colaborando sin desmayo con todo proyecto incluyente que pretenda difundir, dar a conocer y llevar a la práctica nuestro Rito en cualquier punto del Planeta para colaborar en la consecución de mejores seres humanos en mejores sociedades y más comprometidas y conscientes de que hemos contraído todos una importante tarea con respecto a la herencia que nos ha sido otorgada la cual nos aleja tanto de sincretismos esotéricos como de creencias religiosas.

El «Rito Moderno» en toda su diversidad y orientación, desde el laicismo que le es inherente y la Unión Masónica Universal del Rito Moderno, desea conformar parte del ese Centro de Unidad que todo masón debiera desear, y más aquellos que somos deudos, por querencia y por exigencia de la utopía masónica que tuvo su origen en 1717.

He dicho.

Los Ángeles, 23 de marzo de 2014.
Presentado por José María Bonachi Batalla
Presidente de UMURM-Unión Masónica Universal del Rito Moderno